Aqui nasceu o Fixa Sampa

março 6, 2011

Dia 26 de Setembro de 2008, depois da bicicletada, comemorando os aniversários da Lu e do Aragonez, naquela pizzaria da Mathias Ayres.

1094 posts depois, objetivos mais do que atingidos: muito mais fixas por aqui do que em Curitiba.

O Tony não tá na foto porque foi ele quem a tirou.

O Canna não tá na foto porque é bicha loca.

O Albert também.

O Aragonez não tá na foto porque tava cagando.

A Aline, a Talita, a Laura, o Zapella, o Rafa… ainda não tinham nascido.


Futuro

fevereiro 16, 2011

Conceitos de bikes futuristas pipocam a toda hora por aí. O difícil é ver alguma coisa que não seja bizarra (a não ser que você tenha o senso estético do Hans Donner).
Será que queremos bicicletas como estas?








Quando eu vejo uns trecos destes, minha vontade é que o futuro não chegue. Mas ao mesmo tempo, eu não imagino essas coisas se tornando realidade. O desenho da bicicleta hoje ainda é muito parecido na essência com uma de 100 anos atrás:


Isso vale tanto para bicicletas comuns para o uso diário, quanto pra bicicletas de competições em alto nível. Claro que algumas bizarrices já foram tentadas, como em bikes de contra-relógio, também em pisteiras e acho que principalmente em bikes de triathlon, mas no geral não foge muito deste desenho clássico. Mudam-se materiaisnovas tecnologias são adaptadas, mas a essência do desenho permanece.

Então será que o desenho da bicicleta já não atingiu um nível de perfeição que é impossível de ser melhorado? Será que esses conceitos todo pomposos não servem mais pro cara conseguir o seu diploma de desenhista industrial do que pra virar realidade? Ou será apenas que eu estou sendo um puta dum reacionário?


Brooks Saddles – The blues of an icon of cycling

fevereiro 14, 2011



via @ciclourbano.


Márcia

janeiro 14, 2011

Caso me aconteça algo

Como nunca sabemos, aqui estão algumas informações importantes:

1- Quero ser inteira doada. Órgãos para reuso, corpo para estudo (em homenagem à Marisa, preferência à escola paulista de medicina)

2- Como não vai ter corpo mesmo, nada de eventos fúnebres. Festa pode ser demais para alguns ânimos, mas reunião com cerveja é obrigatório, enquanto louvam minhas infinitas qualidades… hehehe!

A princípio é isso. Obrigada por fazerem minha vida valer tanto a pena. Amo todos vocês.

Beijos e afagos,

Márcia

PS: Se eu virar um vegetal, que seja sem aparelhos me mantendo. Se for pra ter seqüelas, não fazer nada. Vida a qualquer preço não vale pra mim.

Se for acidente de bike ou moto, saibam que vou feliz. “viver ou morrer é o de menos […], ser feliz ou não, questão de talento”…

Post scriptum do epitáfio da Márcia. Os grifos são meus.

Márcia Regina de Andrade Prado, 40, massagista, ciclista, primeira dama das rodas fixas paulistanas, minha amiga, mais uma vítima da imbecilidade humana. Nunca vi ela de mal humor, nunca vi ela sendo grossa com alguém, sempre uma presença tranquila e bem vinda. Descanse em paz.

Hoje, sexta-feira, 14/01, pessoas com e sem bicicletas se encontrarão na Praça do Ciclista em São Paulo, para uma homenagem a Márcia Regina de Andrade Prado. Nessa data, em 2009, Márcia foi morta por um motorista de ônibus irresponsável, que lhe tirou a vida covardemente em plena Av. Paulista, como punição pelo “crime” de andar de bicicleta na faixa da direita em uma avenida com três outras pistas disponíveis.

O encontro será na Praça do Ciclista às 18h, de onde as pessoas partirão caminhando até o Memorial Márcia Prado às 20h. A distância é curta, o Memorial fica na mesma avenida, e não pedalaremos, empurraremos as bicicletas na Av. Paulista, pois muitos familiares da Márcia não pedalam e preferem caminhar. Portanto, estar sem a bicicleta não é desculpa para não ir.

Contamos com a ajuda de todos. Se possível levem flores, cartazes, faixas, fotos e cervejas.

Veja mais no Vá de bike.

Homenagem durante a I Fixolimpix


Penny Jazz Farthing

janeiro 12, 2011

As bicicletas nasceram fixas. Passaram por um período de pouca criatividade e preguiça, mas aos poucos estão voltando ao bom caminho.

E se você se acha super bacana e radical por andar com sua estilosa roda plesa sem freios no trânsito de Sampaulo, saiba que você ainda é uma criança.

Quero ver enfrentar a dureza da selva em uma Penny-Farthing, como faz diariamente o músico Wilson Gomes Jazz. Essa bike ai da foto é uma das quatro que ele tem. E é com ela que ele vai trabalhar. Se você tá duvidando, não se acanhe, o gajo pode ser visto pelas cercanias do parque do Ibirapuera e pela região de Pinheiros, dê um rolê e confira com seus próprios olhos.

(Se o Galo já é macho pra caraio por pedalar aquela torre, o Wilson é o que?)

Fato curioso é que ele conheceu o Zé Lagartixa aqui pelo blog. Não sei se essa bike da foto foi feita pelo Zé, nem sei se foi ai que o Wilson se apaixonou pelas P-F. Mas é mais uma minúscula, porém honrosa, contribuição do Fixa Sampa para o colorido insano da cidade cinza.

Estamos no aguardo de fotos das bikes, do encontro com o Zé, de confirmações dessa história e de mais histórias.

E, como não poderia deixar de ser, uma palhinha do menino tocando pra carai:

Esse post foi motivado pelo ótimo post do Outras Vias. Vale a pena.


Ultimos minutos com Oden

novembro 16, 2010

Encontrado pelo Palmas aqui.


Vintage Bike Polo

novembro 15, 2010

Como a maioria já sabe, o bike polo não é um esporte tão novo assim… Ele só perdeu a classe no século XXI! 😛

Olha só a classe dos espectadores. Quase igual do Ibira.

São fixas ou eles usam freio contra-pedal? Acho mais fácil ser a primeira opção.

Via fuckyeahbikepolo, que foi via Fixed Gear Switzerland, que foi via BBC. Aliás, nesse link da BBC tem mais fotos e legendas. Tem até time feminino de BP de 1947! 🙂


“What Was The Hipster?: A Sociological Investigation”

novembro 1, 2010

Agora que o Hipster morreu, só nos sobra o Restart… 😦

foto: ret0dd

 

Aqui vai o link pra quem quiser dar uma de cabeçudo e se engajar no Hipster:

Hipster Culture

Dead, Says n+1

 

Atenção para a citação:

“Of course, there are artists of hipster-related sensibility who remain artists. In the neighborhoods, though, there was a feeling throughout the last decade that the traditional arts were of little interest to hipsters because their consumer culture substituted a range of narcissistic handicrafts similar enough to sterilize the originals. One could say, exaggerating only slightly, that the hipster moment did not produce artists, but tattoo artists, who gained an entire generation’s arms, sternums, napes, ankles, and lower backs as their canvas. It did not produce photographers, but snapshot and party photographers: Last Night’s Party, Terry Richardson, the Cobra Snake. It did not produce painters, but graphic designers. It did not yield a great literature, but it made good use of fonts. And hipsterism did not make an avant-garde; it made communities of early adopters.”

E bejomeliga a todos os dezááááiners, fotógrafos de balada e tatuadores.


BIC a nova fixa do Taboão da Serra!

outubro 27, 2010

foto: Larissa

Por que Bic?

Simples, o bicicleteiro Manuel do Taboão levou para pintar e eu pedi para pintar do azul mais chamativo, ele me ligou e disse:

– Tem um azul igual a tampa de caneta bic, pinta dessa cor?

E assim ela nasceu dia 16 de outubro e com 11 dias de vida já rodou mais de 200 km e tem gente falando por ai que eu não pedalo mais como antigamente!!!

mais fotos no Psycle


Censo Fix 2010

setembro 20, 2010

.

El fotógrafo local Pau Esculies está llevando a cabo un interesantísimo proyecto.

Quiere retratar a la mayor cantidad de ciclististas fijos locales posible con el fin de hacer un albúm de familia, los interesados en retratarse por él podéis escribirle a su mail pauesculies@gmail.com o que se pasen por MBP. Podéis ver su trabajo en su página web.

El proyecto será presentado en la exposición de arte que se hará en el Bicycle Film Festival.

.

A gente até teve essa vontade um dia, mas agora já perdemos total e completamente o controle de quantos somos.

Boooom!!