Depois da onda de capotes e trombadas no bike polo, o pessoal começou a se equipar. Além dos capacetes e luvas que alguns já usavam, teve gente que passou a usar luvas mais resistentes e até joelheiras… Com essa história toda, tive uma idéia de um desenho do povo jogando e vestidos de cavaleiros medievais. Como eu não desenho nada, comentei disso com o Cauê Rangel. E não é que o cara gostou da idéia e fez uma puta duma ilustração?! Caraco, Rangel! Mandou bem demais! \o/
O desenho estava guardado há algum tempo, só esperando a hora certa de ir pro blog. Aí veio a Laura, bêbada e sem freio (na vida), e deu a deixa…
Na verdade, o Rangel fez a ilustração com a jogadora pelada, com forte apelo sexual. Mas depois da discussão que aconteceu no fim do ano passado, ele resolveu adicionar a armadura! 😉
Quem quiser a ilustração anterior, sem armadura, agora só vai encontrar no mercado negro e gastando muita grana.
Quase pronto pra tomar partido, não resisto a tentação de criar mais polêmica.
Você que, como eu, gostou e sempre gostará de fotos como essa, não deixe de ler o belo relato da pedalina Marina Chevrand.
Um tiragosto:
“Rá! Lá estavam eles, distraídos e cantando esperando o sinal verde. Cheguei devagarzinho sem ser percebida pela direita. Com muita vontade, cuspi e vomitei na cara do de amarelo, arremesei-o para fora do carro, chutei bem no meio do seu saco. Não tive pena da sua cara de pavor, me pedindo peloamordedeus para parar. Não parei. Seus amigos-super-machões, se envergonharam do amigão que dá tapas em bundas de mulheres estar apanhando de uma de suas vítimas, e fugiram, deixando-o para trás.”
A Jeannie é foda. Quero ver quem vai chegar na idade dela pedalando 10% do que ela pedala
Acabou onte o mundial de ciclismo, em Melbourne.
Embora não seja uma fixolimpíada, nem mesmo seja a competição mais legal da Australia, o mundial de estrada é interessante.
Destaques:
– O Cancellara esmagar no contrarrelógio já não é mais destaque. Tá ficando sem graça. Ah, sim, mas ele ganha porque tem um motor… sei, sei…
– Nossa musa sueca ficou em nono no contrarrelógio, quatro posições atrás da maravilhosa quarentona Jeannie Longo-Ciprelli, que ficou a apenas 29 s do pódio.
– O masculino sub 23 teve um empate no segundo lugar. Bizarro.
Lembra a final da arrancada na Fixolimpix III
– A delegação brasileira era composta exclusivamente pelo Murilo Fisher. Por que raios não foram preenchidas as duas outras vagas? Mandassem o Bruns e o Ivo e tava tudo resolvido.
– A delegação italiana não teve dinheiro pra participar do contrarrelógio, mas pagaram caro pra uma gostosa fazer a cobertura do evento com seu iPhone. É isso ai, na vida é preciso ter prioridades.
Junto com os skids, é o que nos distingue dos ciclistas mortais.
Você pode fazer um track stand em qualquer lugar: no trânsito, no parque, no banheiro. Onde sua criatividade mandar.
Essa é a versão sóbria do evento. Mais pra frente falaremos da versão ébria.
Regulamento
Não é permitido encostar qualquer parte do corpo em algum lugar que não seja a bicicleta. Nem girar o pedal mais do que um sétimo de volta. Passados quarenta segundos todos os participantes devem soltar uma das mãos da bicicleta. Mais quarenta segundos e solta-se a outra mão. Mais quarenta e um pé. Mais quarenta, outro pé. Mais quarenta e tira-se a bunda do selim. Aliás, o uso do selim é extritamente obrigatório.